“O Irã possui uma oportunidade histórica de resolver as preocupações da comunidade internacional sobre seu programa nuclear, e nós concordamos que o Irã necessita aproveitar esta oportunidade”, afirmou o presidente Obama* em 8 de junho após a Cúpula do G-7 na Alemanha.
“Além da Europa, discutimos as negociações sobre o programa nuclear do Irã, e permanecemos unidos aos nos encaminhar para os estágios finais das negociações”, disse Obama.
Em abril, os negociadores dos países que fazem parte do P5+1 (China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia) chegaram a um entendimento político* com o Irã acerca de seu programa nuclear. As negociações continuam, visando alcançar um acordo final até 30 de junho.

A Declaração dos Líderes do G-7* saúda o entendimento político do Plano de Ação Conjunta Abrangente* alcançado em 2 de abril e apoia os esforços em busca de uma solução abrangente até 30 de junho que assegure que o Irã não adquira uma arma nuclear.
“Apelamos ao Irã para cooperar plenamente com a Agência de Energia Atômica na verificação das atividades nucleares iranianas e para resolver todas as questões pendentes, inclusive as relativas às possíveis dimensões militares”, afirma a declaração. “Instamos o Irã a respeitar os direitos humanos de seus cidadãos e contribuir de maneira construtiva com a estabilidade regional.”
Em pronunciamento ao Fórum Global da Comissão Judaico-Americana em Washington, o subsecretário de Estado Anthony Blinken disse* que os Estados Unidos acreditam que a melhor maneira de evitar que o Irã tenha uma arma nuclear é através de um acordo verificado e negociado.
“Os Estados Unidos e Israel compartilham de uma convicção absoluta de que o Irã não deve, em hipótese nenhuma, ser autorizado a obter uma arma nuclear”, declarou Blinken. “Quando se trata desse objetivo estratégico central, não há a mínima divergência entre os Estados Unidos e Israel.”
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