
Os Estados Unidos e parceiros internacionais estão investindo US$ 80 bilhões no setor privado da África para ajudar a acabar com a pandemia da Covid-19 e estimular o crescimento sustentável.
O compromisso que as nações do Grupo dos Sete (G7) e bancos internacionais de desenvolvimento anunciaram em junho apoiará o desenvolvimento de energia renovável e infraestrutura, bem como os setores de manufatura, agricultura e tecnologia da África. Os países do G7 são Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
Os Estados Unidos “continuarão a priorizar os investimentos na fabricação de vacinas, a resposta à Covid-19, a mitigação das mudanças climáticas, a adaptação climática e a igualdade de gênero no continente africano”, disse David Marchick, executivo-chefe da Corporação Internacional de Financiamento do Desenvolvimento dos EUA (DFC, na sigla em inglês)
Investimentos recentes se baseiam nos mais de US$ 100 bilhões que os Estados Unidos investiram na África Subsaariana nos últimos 20 anos a fim de fortalecer a segurança da saúde e salvar vidas.

Líderes de desenvolvimento da África consideram o investimento internacional um passo em direção aos US$ 425 bilhões que o Fundo Monetário Internacional afirma que a África Subsaariana precisa para combater a pandemia e a pobreza.
“Sabemos que o setor privado terá um papel importante no financiamento do futuro da África, criando milhões de empregos que são essenciais para garantir o crescimento econômico sustentado e a redução da pobreza”, disse Makhtar Diop, diretor-gerente da Corporação Financeira Internacional, membro do Grupo Banco Mundial.
A DFC e seus parceiros, Alemanha, França e União Africana, já estão aumentando a produção e a distribuição de vacinas na África. Em 30 de junho, eles anunciaram um investimento de US$ 700 milhões na maior empresa farmacêutica da África, Aspen Pharmacare Holdings Limited.
O financiamento permitirá que a empresa sul-africana produza até 500 milhões de doses da vacina da produtora americana Johnson & Johnson até 2022 para distribuição através da União Africana, do governo da África do Sul e do Instrumento de Acesso Global a Vacinas contra a Covid-19 (Covax Facility), parceria internacional dedicada à distribuição equitativa de vacinas. A Aspen lançou seu primeiro lote de vacinas da Johnson & Johnson em 26 de julho.
O governo dos EUA, junto com parceiros de desenvolvimento africanos e europeus, também está ajudando o Instituto Pasteur de Dacar a trabalhar na produção de vacinas contra a Covid-19 em Dacar, Senegal, e no fortalecimento da segurança sanitária na África.
The United States is pleased to announce that an initial 25 million doses of COVID-19 vaccines will be delivered through COVAX to 49 countries in Africa in coordination with the African Union. We will continue to share safe and effective vaccines until we defeat COVID-19. pic.twitter.com/Xg6BS4BFGb
— Department of State (@StateDept) July 21, 2021
Tuíte:
Departamento de Estado:
Os Estados Unidos têm o prazer de anunciar que 25 milhões de doses iniciais de vacinas contra a Covid-19 serão distribuídas por meio do Covax a 49 países da África em coordenação com a União Africana. Continuaremos a compartilhar vacinas seguras e eficazes até derrotar a Covid-19. @StateDept
Além disso, os EUA já enviaram mais de 60 milhões de doses de vacinas a nações africanas. Isso faz parte do compromisso feito pelo presidente Biden de que os EUA vão se tornar um arsenal de vacinas para o mundo.
Em setembro, Biden se comprometeu a compartilhar 1,1 bilhão de doses de vacinas contra a Covid-19 com o mundo.
“Os Estados Unidos estão empenhados em aumentar a capacidade da África de fabricar vacinas e obter acesso às vacinas de forma sustentável, ao mesmo tempo em que tomam medidas ousadas e imediatas para ajudar nações africanas a lutar contra a Covid-19”, disse Samantha Power, administradora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional.
Uma versão deste artigo foi publicada anteriormente em 3 de agosto.