Parceria entre o Iraque e os EUA suspende e reverte ganhos do EI

O vice-presidente Biden discursa em Washington sobre o compromisso dos EUA no Iraque (© AP Images)

A derrota do grupo Daesh (Estado Islâmico) no Iraque depende do povo iraquiano, mas eles não estão sozinhos.

“O sucesso ou fracasso final está nas mãos dos iraquianos. Mas à medida que eles se levantam e se unem, este governo, este país, está determinado a apoiá-los”, afirmou o vice-presidente Biden em 9 de abril*.

Ao se dirigir à Escola Superior de Guerra em Washington, Biden afirmou que o presidente Obama respondeu de forma decisiva sobre ajudar o Iraque a combater o Daesh. Desde o terceiro trimestre de 2014, os Estados Unidos entregaram mais de 100 milhões de cartuchos de munição, 62 mil sistemas de armas de pequeno porte e 1.700 mísseis Hellfire — e isso é apenas parte do apoio.

“O EIIL foi derrotado na represa de Mossul, no Monte Sinjar e agora em Tikrit”, declarou Biden. “O ímpeto do EIIL no Iraque foi interrompido e, em muitos lugares, foi totalmente revertido.”

Uma coalizão global de combate ao Daesh de mais de 60 países trabalha diariamente com iraquianos para desintegrar e finalmente derrotar o grupo terrorista. Biden afirmou que os iraquianos de todas as comunidades apoiam os esforços dos EUA e da coalizão.

“Líderes de todo o espectro político iraquiano pediram publicamente nossa ajuda e nossa ajuda contínua”, disse Biden.

“Queremos o que os iraquianos querem: um Iraque unido, federal e democrático definido por sua própria Constituição onde o poder seja compartilhado entre todas as comunidades iraquianas, onde um governo soberano exerça comando e controle sobre as forças no campo”, declarou Biden.

* site em inglês