
Durante discurso na Reunião Ministerial para o Avanço da Liberdade Religiosa, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, redobrou o compromisso do governo com o que chamou de primeira liberdade e anunciou duas iniciativas para apoiar o direito à liberdade religiosa em todo o mundo.
“Quando a liberdade religiosa é negada ou destruída”, disse Pence*, “sabemos que outras liberdades — liberdade de expressão, imprensa, reunião e até mesmo as próprias instituições democráticas — estão ameaçadas. É por isso que os Estados Unidos defendem a liberdade religiosa ontem, hoje e sempre.”
A reunião ministerial promoveu o encontro de líderes governamentais, religiosos e membros de organizações da sociedade civil por três dias a fim de discutir os desafios à liberdade religiosa e promover maior respeito pela liberdade religiosa para todos. Vítimas de perseguição religiosa de todo o mundo compartilharam suas histórias.
Ao apresentar o vice-presidente, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, anunciou que a próxima reunião ministerial acontecerá em 2019 e que o Departamento de Estado está finalizando os compromissos assumidos por outras nações com o intuito de sediar conferências de acompanhamento sobre a liberdade religiosa em outros países.

Estas são as duas novas iniciativas dos EUA que o vice-presidente Pence revelou:
- O Programa de Resposta à Perseguição e Recuperação do Genocídio verá o Departamento de Estado e a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional se associarem a líderes religiosos e comunitários locais para rapidamente proporcionar ajuda a comunidades perseguidas, começando com o Iraque. O financiamento virá tanto do governo americano como da “vasta rede de filantropos e pessoas religiosas dos EUA que compartilham nosso desejo de apoiar nossos irmãos e irmãs de fé, enquanto se reconstroem após anos de sofrimento e guerra”, declarou Pence.
- O Fundo Internacional para a Liberdade Religiosa “alavancará nossos recursos, juntamente com outras nações, visando apoiar aqueles que lutam pela liberdade religiosa e sofrem perseguição religiosa”, afirmou o vice-presidente, convidando as nações representadas na reunião ministerial e as demais ao redor do mundo a ajudar os EUA a “defender a causa da liberdade como nunca antes”.
Durante a reunião, o secretário de Estado Pompeo anunciou que o departamento fornecerá US$ 17 milhões adicionais para os esforços de remoção de minas na região de Nínive, no Iraque. Essa ajuda se junta aos US$ 90 milhões fornecidos em âmbito nacional somente neste ano, disse ele. O financiamento adicional ajudará a remover minas de áreas com uma grande população de minorias religiosas que estiveram sujeitas ao genocídio perpetrado pelo Estado Islâmico.
Os EUA também divulgaram a Declaração de Potomac e o Plano de Ação de Potomac, dois documentos que Pompeo disse que “reafirmam o compromisso inabalável dos Estados Unidos de promover e defender a liberdade religiosa”. Eles incluem recomendações concretas sobre como a comunidade internacional e os governos podem fazer mais para proteger as comunidades religiosas vulneráveis.
“Os Estados Unidos promovem a liberdade religiosa em nossa política externa porque ela não é exclusivamente um direito americano”, disse o secretário. “É um direito divino universal concedido a toda a humanidade.”
* site em inglês