O presidente Obama disse à ONU que ele não pode ficar parado enquanto a Rússia comete novas agressões no leste da Ucrânia, como o bombardeio que destruiu este apartamento na região de Donetsk (© AP Images)

A fidelidade a regras internacionais requer que os EUA respondam à tentativa de anexação da Crimeia e à agressão no leste da Ucrânia por parte da Rússia, disse o presidente Obama.

Dirigindo-se à Assembleia Geral da ONU em Nova York em 28 de setembro, Obama disse que embora ele reconheça a história profunda e complexa entre a Rússia e a Ucrânia, os Estados Unidos não podem ficar parados enquanto a Rússia viola flagrantemente a soberania e a integridade territorial da Ucrânia.

“Se isso acontecer sem consequências na Ucrânia, pode acontecer a qualquer nação reunida aqui hoje”, disse Obama. “Esta é a base das sanções que os Estados Unidos e nossos parceiros impõem à Rússia. Não é um desejo de retornar a uma Guerra Fria”. Na Rússia, por causa das sanções impostas pelos Estados Unidos e pela comunidade internacional, a economia está sofrendo uma fuga de capitais, a queda do rublo e a emigração de cidadãos instruídos.

O presidente Obama fala durante a 70ª sessão da Assembleia Geral da ONU em Nova York em 28 de setembro (© AP Images)

Se a Rússia tivesse se envolvido em uma verdadeira diplomacia e trabalhado com a Ucrânia e a comunidade internacional para garantir que seus interesses fossem protegidos, Obama explicou, isso teria sido melhor — não só para a Ucrânia, mas para a Rússia e o resto do mundo.

Obama disse que é por isso que os Estados Unidos vão continuar a pressionar por uma solução para a crise que permite que a Ucrânia, enquanto país soberano e democrático, determine seu próprio futuro e controle seu território.

“Não é porque queremos isolar a Rússia — não é o caso — mas porque queremos uma Rússia forte, disposta a trabalhar conosco para fortalecer o sistema internacional como um todo”, disse Obama.

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* site em inglês (com várias matérias traduzidas para o português)