O secretário de Estado, Michael Pompeo, anunciou que os Estados Unidos estão prontos para fornecer US$ 20 milhões em assistência humanitária com o objetivo de apoiar o povo da Venezuela.

“Esses fundos são para ajudá-los a lidar com a escassez severa de alimentos e remédios, e outros impactos terríveis resultantes da crise política e econômica de seu país”, disse Pompeo durante discurso em 24 de janeiro à Organização dos Estados Americanos (OEA).

Oitenta por cento dos lares venezuelanos não têm condições de comprar comida, segundo a Pesquisa Nacional sobre Condições de Vida. E 88% dos hospitais pesquisados ​​no início de 2018 relataram escassez de medicamentos, informa a Pesquisa Nacional sobre Hospitais. Cerca de 3 milhões de venezuelanos tiveram de fugir de seu país, segundo as Nações Unidas.

Os EUA reconheceram Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela depois que a Assembleia Nacional anulou a eleição de 2018 por considerá-la ilegítima.

Mulher que desmaiou no chão é consolada (© Ariana Cubillos/AP Images)
Pessoas ajudaram uma mulher que desmaiou enquanto esperava em uma fila para obter comida. Ela se encontrava do lado de fora de uma mercearia em Caracas em maio de 2016 (© Ariana Cubillos/AP Images)

“Todos os Estados-membros da OEA devem se alinhar à democracia e respeitar o Estado de Direito. Todos os Estados-membros que se comprometeram a apoiar a Carta Democrática Interamericana agora devem reconhecer o presidente interino”, disse Pompeo.

O presidente interino Guaidó assumiu o cargo em 23 de janeiro, depois que os venezuelanos saíram às ruas para protestar contra a corrupção e a má administração do regime do ex-presidente Nicolás Maduro. As políticas do regime socialista prejudicaram gravemente o povo venezuelano e destruíram a economia.

O anúncio da assistência ocorre depois de um pedido de ajuda da Assembleia Nacional da Venezuela. “Cada um de nós tem uma oportunidade crucial de ajudar o povo venezuelano a viver livre novamente”, disse Pompeo. Os Estados Unidos estão prontos para ajudar os venezuelanos a “iniciar o processo de reconstrução de seu país e de sua economia”, declarou.