Pompeo exorta todas as nações a responsabilizar o regime do Irã

O secretário de Estado, Mike Pompeo, expôs a longa história do apoio iraniano ao terrorismo em todo o mundo e exortou todas as nações a responsabilizar seu “regime ilegal”.

Pompeo, em discurso em Nova York em 25 de setembro, disse que os líderes do Irã estavam novamente tentando mascarar as violações audaciosas das resoluções da Carta das Nações Unidas e do Conselho de Segurança que se colocavam contra o fornecimento de armas e outros tipos de apoio ao terrorismo.

Pompeo exortou “todos os países a se unir aos nossos esforços para mudar o comportamento ilegal do regime”. Ele discursou a um grupo de defesa, o Unidos Contra um Irã Nuclear, presidido pelo ex-senador Joseph Lieberman.

O secretário de Estado fez seu apelo horas depois e o presidente Trump, em seu discurso na Assembleia Geral anual da ONU, acusou os líderes iranianos de semear “o caos, a morte e a destruição” no Oriente Médio e além.

Os Estados Unidos se retiraram em maio do acordo nuclear com o Irã e restabeleceram sanções econômicas impostas antes do acordo. Os outros países que permaneceram no acordo disseram em 24 de setembro que estabelecerão um sistema de pagamento especial para as suas empresas continuarem realizando negócios no Irã.

Pompeo chamou o sistema proposto de “uma das medidas mais contraproducentes imagináveis ​​em favor da paz e da segurança regional e global” e “ainda mais inaceitável, considerando a lista de atividades terroristas apoiadas pelo Irã dentro da Europa”.

Em separado, Brian Hook, representante especial dos EUA para o Irã, disse a repórteres que o sistema de pagamento especial da União Europeia não prejudicará as sanções impostas pelos EUA, porque as empresas não querem correr o risco de serem barradas dos mercados americanos. “Grandes empresas da Europa até a Ásia já estão deixando o Irã”, disse ele.

“As empresas têm a opção de realizar negócios no Irã ou nos Estados Unidos. Poucas empresas vão escolher o Irã”, disse Hook.

Um histórico de violência

No mesmo dia, o Departamento de Estado divulgou um novo relatório, “Regime fora da lei: uma crônica das atividades destrutivas do Irã“*, que cataloga o que Pompeo chamou de “atividade maligna” do Irã, incluindo:

  • Uma conspiração envolvendo supostamente um diplomata iraniano baseado na Áustria com o objetivo de realizar um ataque a bomba durante uma manifestação reunindo opositores do regime em Paris..
  • Uma tentativa por parte de agentes da Guarda Revolucionária Islâmica–Força Quds, na Turquia, de atacar alvos israelenses.
  • Um ataque a bomba contra um ônibus na Bulgária que matou seis turistas israelenses e foi realizado pelo Hezbollah libanês, que Pompeo chamou de “um dos aliados mais leais do regime”.

Pompeo destacou outros ataques mortais do regime revolucionário em Teerã, que remontam à década de 1990, da África à América do Sul e até a Ásia.

Ele alertou o Irã que os Estados Unidos responderiam “rápida e decisivamente” a qualquer ataque contra seu efetivo e instalações como os foguetes lançados recentemente contra a Embaixada dos EUA em Bagdá e o Consulado dos EUA em Basra por milícias apoiadas pelo Irã.

Ele exigiu a libertação imediata de Xiyue Wang, estudante de pós-graduação de Princeton, e de outros americanos inocentes presos no Irã.

Pompeo expressou simpatia pelo povo iraniano que “está lutando contra a escassez drástica de água e as crises ambientais”, enquanto os governantes gastam bilhões em “Estados-clientes, grupos rebeldes e terroristas”.

* site em inglês