
O ataque à Embaixada dos EUA em Bagdá foi conduzido por grupos terroristas apoiados pelo Irã e orquestrado pelo regime iraniano. Esses grupos não se assemelham aos manifestantes pacíficos que condenam a corrupção exportada pelo regime iraniano para o Iraque. Na realidade, os mesmos grupos terroristas que invadiram a Embaixada são responsáveis por perseguir e matar iraquianos comuns.
O secretário de Estado dos EUA, Michael R. Pompeo, afirmou que o ataque de 31 de dezembro* contra a Embaixada dos EUA “não deve ser confundido com os esforços legítimos realizados por manifestantes iraquianos que estão nas ruas desde outubro trabalhando para o povo do Iraque com o intuito de pôr fim à corrupção exportada para o país pelo regime iraniano”.
Há meses, o povo iraquiano exige o fim da interferência do Irã. Desde o início de outubro, milhares de manifestantes iraquianos foram às ruas repetidas vezes a fim de protestar contra a influência desestabilizadora do Irã no Iraque e a corrupção do governo.
O secretário os chamou de “manifestantes reais, e não milicianos apoiados pelo Irã que foram orientados a ir à Embaixada por Qasem Soleimani”.
The attack today was orchestrated by terrorists – Abu Mahdi al Muhandis and Qays al-Khazali – and abetted by Iranian proxies – Hadi al Amari and Faleh al-Fayyad. All are pictured below outside our embassy. pic.twitter.com/2QfGGrfmDd
— Secretary Pompeo (@SecPompeo) December 31, 2019
Tuíte:
Secretário Pompeo: O ataque hoje foi orquestrado por terroristas – Abu Mahdi al Muhandis e Qays al-Khazali – e incentivado por agentes iranianos que atuam por procuração – Hadi al Amari e Faleh al-Fayyad. As fotos de todos estão expostas abaixo do lado de fora da nossa Embaixada. @SecPompeo
“Esta era uma milícia desonesta apoiada pelo Irã e que negava ao povo iraquiano sua soberania básica”, afirmou Pompeo. Ele disse que o grupo coopera com o regime do Irã para espalhar o terrorismo no Oriente Médio.
O ataque ocorre depois de repetidos ataques do grupo terrorista apoiado pelo Irã contra uma base iraquiana que apoia a Coalizão Global para Derrotar o Estado Islâmico. Em 27 de dezembro, o grupo lançou pelo menos 30 foguetes na base, matando um empreiteiro civil dos EUA e ferindo soldados dos EUA e pessoal iraquiano.
Os EUA responderam com ataques aéreos defensivos contra grupos terroristas apoiados pelo Irã no Iraque e na Síria, incluindo o Kataeb Hezbollah. O governo Trump enfatizou que não tolerará ataques a cidadãos dos EUA, suas forças militares ou seus aliados.
“Continuaremos a responsabilizar a República Islâmica do Irã onde quer que encontremos suas atividades malignas”, afirmou Pompeo.