Em 6 de julho, o presidente Donald J. Trump confirmou o compromisso dos EUA com a Polônia, a Europa Central e Oriental e a aliança da Otan, enquanto enfatizava o apoio pela soberania e independência nacionais.
“Uma aliança forte de nações livres, soberanas e independentes é a melhor defesa para nossas liberdades e nossos interesses”, afirmou o presidente Trump durante um pronunciamento realizado em 6 de julho ao povo polonês na Praça Krasiński, em Varsóvia.
O presidente visitou a Polônia antes da reunião de 7 e 8 de julho entre as 20 maiores economias do mundo, que está sendo realizada em Hamburgo, na Alemanha. É sua segunda viagem ao exterior desde que tomou posse.
“Uma Polônia forte é uma bênção às nações da Europa”, declarou o presidente, enfatizando as dificuldades que a Polônia sofreu quando estava sob as ocupações soviética e nazista e durante o regime comunista. “Uma Europa forte é uma bênção para o Ocidente e para o mundo.”
Liderança econômica
Durante sua permanência na Polônia, o presidente Trump se reuniu com o presidente polonês, Andrzej Duda, e conversou com líderes regionais da Iniciativa Três Mares, que trabalha para aumentar o engajamento econômico entre 12 países da Europa Central e Oriental ao redor dos seguintes mares: Báltico, Adriático e Negro, e entre esses 12 países e a Europa Ocidental.

“A Iniciativa Três Mares não só fortalecerá seu povo rumo à prosperidade, mas assegurará que suas nações permaneçam soberanas, seguras e livres da coerção estrangeira”, disse o presidente.
Ele chamou a atenção para o recente envio de gás natural liquefeito dos Estados Unidos para a região e disse que o desenvolvimento do comércio de energia entre EUA e Europa representa um elemento crucial para o crescimento futuro.
“Quando suas nações são fortes, todas as nações livres da Europa se tornam fortes, e o Ocidente se torna mais forte também”, disse o presidente.
Liderança em segurança
O presidente Trump também reafirmou o compromisso dos EUA com o Artigo 5 da Organização do Tratado do Atlântico Norte, que estabelece que um ataque contra um membro representa um ataque contra todos. Os Estados Unidos fornecem quase 70% das forças da Otan.
“Os Estados Unidos têm demonstrado não meramente com palavras, mas com ações, que defendemos firmemente o Artigo 5, o compromisso de defesa mútua”, afirmou.
O presidente Trump também enalteceu a Polônia por estar entre os países que cumprem sua promessa à Otan de gastar 2% do PIB em defesa. “A Polônia não é somente uma grande amiga, mas uma aliada verdadeiramente importante”, afirmou o presidente.
O pronunciamento teve uma ressonância especial na Polônia, onde os Estados Unidos mobilizaram 5 mil tropas e estão ajudando a treinar as forças militares polonesas. As tropas polonesas apoiam missões dos EUA e da Otan no Iraque e no Afeganistão.
Força internacional
Em seu encontro com o presidente Duda, o presidente Trump felicitou a Polônia por sua recente eleição para o Conselho de Segurança da ONU.
“A Polônia se junta ao Conselho de Segurança em um momento muito crítico”, afirmou o presidente Trump. “Não só devemos proteger nossas nações da ameaça do terrorismo, mas também devemos enfrentar a ameaça da Coreia do Norte.”
O presidente convocou todas as nações “a enfrentar essa ameaça global, e demonstrar publicamente à Coreia do Norte que há consequências para seu comportamento muito ruim”.
Seu discurso ecoou os comentários feitos no dia anterior por Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU.
“O triunfo do espírito polonês ao longo de séculos de dificuldades nos dá a todos esperança de um futuro no qual o bem supera o mal, e a paz conquista a vitória sobre a guerra”, afirmou o presidente.