Justine Konde queria remover pragas de sua pequena propriedade rural na República Democrática do Congo (RDC), especialmente a incômoda lagarta-do-cartucho que danifica suas plantações.
Ela aprendeu sobre o controle eficaz de pragas em uma escola de campo para agricultores* organizada pelo programa do governo americano Alimentar o Futuro, visando combater a pobreza e a fome globais.
Tendo aprendido a controlar pragas e preservar fertilizantes, Justine aumentou o tamanho de sua propriedade rural de 0,4 hectare para 6,9 hectares. A escola já trabalhou com 6 mil agricultores na RDC desde 2021. Os instrutores trabalham com líderes comunitários, como chefes de aldeias, que incentivam agricultores locais a participar.
Justine Lumbwe Konde joined a farmer field school organized by #FeedtheFuture partner @LandOLakesV37 to learn how to fight pests & increase harvests with fewer resources like land, fertilizer & seeds. Now, she’s helping others do the same. Read more: https://t.co/Wl9ZWEa1Rt pic.twitter.com/111qf8TxXh
— Feed the Future (@FeedtheFuture) August 11, 2022
Tuíte:
Alimentar o Futuro
Justine Lumbwe Konde se juntou a uma escola de campo para agricultores organizada pela Land O’Lakes Venture 37, parceira do Alimentar o Futuro, a fim de aprender a combater pragas e aumentar as colheitas com menos recursos, como solo, fertilizantes e sementes. Agora, ela está ajudando outras pessoas a fazerem o mesmo. @FeedtheFuture #FeedtheFuture @LandOLakesV37
Leia mais: http://ow.ly/rT6G50KcPCv
“Meu papel agora é espalhar a informação entre outros agricultores da minha aldeia”, disse ela, “para nos unirmos em conhecimento”.
Adicionando oito novos países-alvo
A Alimentar o Futuro*, iniciativa interagências liderada pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), recentemente adicionou a RDC e sete outros países africanos à sua lista de “países-alvo” nos quais os EUA adotam uma abordagem coordenada. O objetivo é abordar as causas profundas da pobreza, da fome e da desnutrição.

Além da RDC, outras nações recentemente adicionadas à lista são Libéria, Madagascar, Malawi, Moçambique, Ruanda, Tanzânia e Zâmbia.
“Os Estados Unidos estão no local apoiando países africanos nesta crise sem precedentes, porque é isso que parceiros fazem uns pelos outros*”, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante um discurso em 8 de agosto na África do Sul.
Trabalhando com grupos locais
A Alimentar o Futuro trabalha com governos locais e organizações agrícolas para ajudar os agricultores a expandir sua produção e manter níveis mais altos de produtividade.
Entre as prioridades do programa estão:
- Reduzir a fome entre mulheres e crianças.
- Desenvolver parcerias com o setor privado.
- Expandir o uso de tecnologias que beneficiam as comunidades.
O programa Alimentar o Futuro complementa o Programa de Desenvolvimento Abrangente da Agricultura da África** da própria União Africana, no qual os governos africanos concordam em alocar pelo menos 10% dos orçamentos nacionais para a agricultura e o desenvolvimento rural.
Em junho, o presidente Biden anunciou US$ 2,76 bilhões em financiamento dos EUA* visando ajudar a proteger as populações mais vulneráveis do mundo e mitigar os impactos da crescente insegurança alimentar e desnutrição.
“Nossos colegas africanos deixaram claro que, além da ajuda emergencial e humanitária, o que eles realmente querem é mais investimento em resiliência agrícola, inovação e autossuficiência”, disse Blinken. “Estamos respondendo a esses apelos.”
* site em inglês
** site em inglês com opção de tradução automática para vários idiomas
Este artigo foi publicado originalmente em 18 de agosto de 2022.