Mão sobre teclado de computador (Shutterstock)
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Uma coisa sabemos com certeza: manipular o resultado de uma eleição nos EUA é quase impossível. Uma razão forte para isso é que as máquinas de votação não são conectadas à internet. Para as pessoas de fora, isso dificulta que elas obtenham acesso on-line e alterem os votos.

Mas outras informações relacionadas ao voto ficam armazenadas em servidores no âmbito estadual e municipal. Um exemplo são os relatórios de registro de eleitores. Isso acontece dessa maneira há anos. No entanto, governos locais têm experiência em manter esses tipos de dados longe das mãos erradas.

“As autoridades estaduais e locais — a própria noção de segurança não é novidade* para elas. É algo com o qual elas lidam o tempo todo”, afirmou Tim Mattice, diretor-executivo do Centro de Eleições, à CNN. O centro capacita autoridades eleitorais estaduais e locais no que se refere à administração de eleições.

Embora os estados e as localidades realizem as eleições, todos, com exceção de quatro estados, aceitaram a oferta do governo dos EUA de ajuda adicional com itens como:

  • Implementação de melhores práticas* para proteger as bases de dados de registro dos eleitores e abordar possíveis ameaças a sistemas eleitorais.
  • Realização de “verificação de higiene cibernética” para assegurar que os sistemas conectados à internet, como sites oficiais que informam os resultados eleitorais, permaneçam seguros.
  • Garantia da integridade dos locais de votação ao orientar a respeito do armazenamento das máquinas de votação e da segurança geral do local.

“Nós temos feito isso nós mesmos com nossos próprios sistemas estaduais, mas desde que o governo federal começou a oferecer, e é gratuito, imaginamos que uma dose extra de cuidado não faz mal”, John Conklin, porta-voz da Junta Eleitoral do Estado de Nova York, disse à CBS News.

* site em inglês

Gráfico com a inscrição “Eleições 2016” (Depto. de Estado/J. Maruszewski)
(Depto. de Estado/J. Maruszewski)