Quem visita o Museu e Casa Sewall-Belmont* em Washington aprende sobre o movimento sufragista nos EUA. Depois de ver as exibições, as pessoas interagem com os funcionários do museu e aprendem sobre fatos surpreendentes acerca da constante luta por igualdade de gênero.

E os funcionários aprendem com os visitantes, afirma a diretora executiva Page Harrington. Caso em questão: os pais “são extremamente interessados em igualdade porque desejam tudo o que for melhor para suas filhas. (…) Eles são alguns de nossos defensores mais fervorosos”.

Ativistas em favor dos direitos das mulheres fazem manifestação em Nova York em 1970 (© AP Images)

“Os pais dos dias de hoje”, acrescenta Page, “querem que suas filhas sejam capazes de fazer o que quer que elas queiram fazer e aquilo em que elas se sobressaem (…) independente de um cônjuge ou qualquer outra pessoa”.

Page afirma que os frequentadores do museu e convidados internacionais mais jovens se sentem inspirados quando percebem quanto progresso as mulheres americanas fizeram desde a conquista do direito ao voto em 1920.

“Isso me dá esperança para seguir em frente”, eles dizem à Page.

Um foco nas questões relativas às mulheres

O Dia Internacional da Mulher é uma ocasião em que se assinala o progresso das mulheres e se foca em ajudá-las a alcançar paridade com os homens no tocante à oportunidade econômica e educacional, incluindo a igualdade salarial*, a participação política, e a saúde e a expectativa de vida. É comemorado em 8 de março, e o tema deste ano estimula as pessoas a se comprometer com a paridade [#pledgeforparity*].

Page considera essa data como uma oportunidade para enfatizar as questões relativas às mulheres. “Comemorações como essa não descartam o fato de que ainda temos um longo caminho a percorrer, mas elas direcionam os holofotes sobre o tema. É bom ser capaz de dizer em conjunto: ‘Vamos celebrar as mulheres hoje. Vamos celebrar o que as mulheres têm conquistado.’”

*site em inglês