
O turismo é um grande negócio nos Estados Unidos, e os visitantes internacionais são a principal razão para isso.
Os 77 milhões de viajantes de outros países que visitaram o país no ano passado gastaram cerca de US$ 250 trilhões, gerando US$ 1,2 milhão de empregos americanos, informa o Departamento de Comércio.
A agência de viagens de Ismail Abu Saoud, Jerusalem Express Travel em Amã, na Jordânia, envia 5 mil desses viajantes aos Estados Unidos a cada ano. Dentre os serviços oferecidos estão reserva de passagens aéreas, hotéis e pacotes de viagem para executivos e turistas de uma meia dúzia de países em todo o Oriente Médio.
“Tudo está correndo bem”, afirma Saoud, que participou recentemente da feira comercial Pow Wow Internacional (IPW, na sigla em inglês), organizada anualmente pela Associação de Viagens dos EUA.
O encontro atraiu mais de 5 mil participantes e 1.100 expositores, incluindo compradores como Saoud de 70 países interessados em fazer negócios com hotéis, empresas de aluguel de carros, resorts, parques de diversão e outras atrações para oferecer aos viajantes de seu país.

A opinião de especialistas sobre turismo nos EUA
Para Teo Pérez, diretor comercial da operadora Euroandino em Santiago, no Chile, os negócios ganharam impulso desde que o Chile se qualificou para o programa de isenção de vistos, que permite a permanência nos EUA por um período de até 90 dias sem visto. O Chile está entre os 38 países qualificados no programa.
“Está melhorando a cada dia”, disse ele. Os chilenos “adoram os EUA por várias razões: as compras, as praias, os bons shows, os pacotes “voe e dirija” — dirigir aqui é muito, muito fácil — e há ofertas para todos os clientes, todos os bolsos, nos EUA”.
Alfred Chang, vice-presidente da Ctrip, a maior agência de viagens on-line da China, diz o mesmo. Segundo ele, os turistas da China estão empolgados, pois nos EUA eles podem desfrutar de tudo um pouco: cultura, natureza, compras e aventura.
Embora Ctrip venda excursões organizadas, afirma Chang, “85% das reservas feitas por viajantes individuais da China são feitas através da minha empresa”.
Naveed Sohail, gerente de turismo da Badur Travel em Safat, Kuwait, diz que a única desvantagem para os kuwaitianos é a distância — 14 horas de avião.
Shuban Kotwal, diretor da Southall Travel, agência britânica, acredita que mais viajantes do Reino Unido visitarão os EUA depois que a Grã-Bretanha sair da União Europeia.
“Enviamos regularmente entre 20 mil e 25 mil viajantes anualmente, mas queremos expandir esse número”, afirma Kotwal. “Não estávamos dando muita atenção aos Estados Unidos no início, mas nosso foco agora é na América do Norte porque queremos crescer.”
Entre as maiores atrações, afirmam os agentes de viagem, estão: Flórida, por suas praias e seus parques de diversão; Nova York, por seus shows, suas opções de compras, seus museus e outras atrações; além de outras cidades importantes e os parques nacionais.
Joy Bernard, gerente-geral da agência de viagens Bahman International, diz que, embora os kuwaitianos “estejam muito familiarizados com os EUA”, ele incentiva os clientes a se aventurarem e conhecerem outros lugares além de Nova York, Flórida e Califórnia. “Estamos tentando promover o Havaí e o Alaska, incluí-los em um pacote de excursão e vendê-lo para eles.”
O site Brand USA* oferece maiores informações sobre viagem aos Estados Unidos.
* site em inglês