Recupere o fôlego… se puder

Medicamentos inalados podem controlar os ataques de asma (Shutterstock/Lopolo)

Concentre-se na respiração. Você ouve esse conselho o tempo todo — como uma maneira de relaxar, acalmar a mente e o corpo e baixar a pressão sanguínea.

Para as pessoas no meio de uma crise de asma, cada respiração pode ser uma batalha. Mais de 230 milhões de pessoas em todo o mundo vivenciam a realidade temerosa dos ataques de asma.

O que é pior, conforme a poluição do ar aumenta e as mudanças climáticas se aceleram, os especialistas de saúde preveem que ataques de asma se tornarão mais sérios e afetarão mais pessoas.

“Isso significa que temos mais pessoas expostas a desencadeadores que podem causar crises asmáticas, e mais crises asmáticas significam mais aulas perdidas na escola”, afirmou Vivek Murthy, cirurgião-geral dos EUA em abril*. “Significam mais dias de trabalho perdidos. Significam mais visitas onerosas ao médico. E, o mais importante, significam mais momentos de medo para os pais e os filhos.”

A asma** é uma doença crônica das passagens de ar dos pulmões. Quando irritadas por poluentes e alérgenos (causadores de alergia), as passagens de ar se tornam inflamadas e estreitas. A asma não pode ser curada, mas pode ser controlada com medicação. Esta é a mensagem que defensores da saúde no mundo inteiro divulgam no Dia Mundial da Asma*, em 5 de maio.

É importante evitar a exposição a substâncias comuns que causam essas crises. O fumo passivo, alérgenos encontrados em ácaros do pó, animais de estimação, pólen e mofo são as principais substâncias irritantes.

Muitas pessoas não percebem que a exposição a fogueiras ao ar livre pode causar ataques de asma (© AP Images)

“O aumento das temperaturas pode resultar em mais smog (mistura de neblina com poluição), temporadas mais longas de alergia e uma crescente incidência de lesões relacionadas ao clima extremo”, segundo um anúncio da Casa Branca* sobre um plano de proteger melhor as comunidades dos impactos à saúde causados pelas mudanças climáticas.

As comunidades locais são a vanguarda da proteção da saúde pública contra as consequências das mudanças climáticas, afirma a Casa Branca. Nos Estados Unidos, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças estão trabalhando com autoridades sanitárias locais para identificar adaptações criativas*** e de baixo custo para proteger as pessoas das doenças e lesões relacionadas às mudanças climáticas.

* site em inglês
** site em inglês e cinco outros idiomas
*** PDF em inglês