Michael Collins, o astronauta da Apolo 11 que décadas atrás orbitou bem acima da Lua por horas, enquanto os outros dois tripulantes da aeronave, Buzz Aldrin e Neil Armstrong, davam os primeiros passos da humanidade na Lua, morreu em 28 de abril de câncer. Ele tinha 90 anos.
Dear Mike,
Wherever you have been or will be, you will always have the Fire to Carry us deftly to new heights and to the future. We will miss you. May you Rest In Peace. #Apollo11 pic.twitter.com/q4sJjFdvf8— Dr. Buzz Aldrin (@TheRealBuzz) April 28, 2021
Tuíte:
Buzz Aldrin: Caro Mike, onde quer que você tenha estado ou esteja, você sempre terá o fogo para nos conduzir habilmente a novas alturas e ao futuro. Nós sentiremos sua falta. Que você descanse em paz. #Apollo11 @TheRealBuzz
A missão de Collins, Aldrin e Armstrong foi televisionada ao vivo para todo o mundo em julho de 1969. Os primeiros passos dados na Lua inspiraram gerações de cientistas e engenheiros. Mas o papel de Collins às vezes foi subestimado.
“Ele pode não ter recebido glória semelhante, mas era um parceiro igual, lembrando nossa nação sobre a importância da colaboração a serviço de grandes objetivos”, disse o presidente Biden sobre Collins em um comunicado divulgado após a morte do ex-astronauta. “De seu ponto de vista bem acima da Terra, ele nos lembrou da fragilidade de nosso próprio planeta e nos chamou para cuidar dele como se fosse um tesouro”, disse Biden.

O serviço público definiu a vida de Collins.
Na década de 1950, ele se alistou na Força Aérea antes de seguir para a Nasa. Posteriormente, ele ingressou no Departamento de Estado como secretário adjunto de Relações Públicas. Ele se tornou diretor do Museu Nacional do Ar e do Espaço do Instituto Smithsoniano em 1971, supervisionando sua inauguração na Esplanada National Mall. O Instituto Smithsoniano acabou por nomeá-lo subsecretário.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que Collins exemplificou o que há de melhor no serviço público. “Seu legado continuará a nos inspirar”, escreveu Blinken no Twitter.