Os primeiros rinocerontes vagavam pela Terra cerca de 9 milhões de anos antes de surgirem os primeiros mamíferos parecidos com o ser humano.
Em média o rinoceronte pesa mais de 500 quilos do que o homem.
Você imaginaria que os poderosos rinocerontes levariam vantagem nesse embate. Não é bem assim. A população mundial de rinocerontes diminuiu quase 95% desde o início do século 20. O ser humano é de longe a maior ameaça.
Em 22 de setembro, Dia Mundial do Rinoceronte, organizações não governamentais, zoológicos, empresas e pessoas interessadas concentram-se na proteção das cinco espécies de rinocerontes da África e da Ásia.
As ameaças
Caçadores ilegais são uma grande ameaça. Eles vendem partes do corpo do rinoceronte para medicamentos falsos ou mesmo como “troféus” de caçador. Grupos criminosos transnacionais — até mesmo milícias rebeldes — fazem a matança, que está alcançando “escala industrial”, segundo observadores da vida selvagem.

Somente na África do Sul, os caçadores mataram mais de 1.200 rinocerontes em 2014. Os rinocerontes-negros estão extintos em muitas das nações subsaarianas originais onde eram nativos ainda em 1970.
As respostas
Os conservacionistas globais começaram a fazer alguns progressos no combate a essas ameaças. Na África do Sul, eles recuperaram a população* de rinocerontes-brancos, antes de menos de 100, para cerca de 20 mil em estado selvagem.

O Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA* (USFWS) ajuda os africanos a reconstruir as populações de rinocerontes, como as do Parque Nacional Chyulu Hills do Quênia e as do Parque Nacional Luangwa Norte da Zâmbia.
Iniciativas americanas como a Operação Crash apresentam acusações criminais — contrabando, conspiração, lavagem de dinheiro e suborno — contra traficantes de chifres de rinoceronte.
Saiba mais sobre o Dia Mundial do Rinoceronte*.
* site em inglês