O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, enfatizou por que foram impostas sanções à Rússia: para defender os direitos fundamentais da Ucrânia.
Em seu pronunciamento de 13 de fevereiro* na Conferência sobre Segurança de Munique 2016, Kerry pediu à Rússia para implementar plenamente os acordos de Minsk. Kerry citou a exigência de cessar-fogo de Minsk e também apontou para os outros compromissos que a Rússia e os separatistas que o país apoia diretamente devem honrar, e dentre eles:
- Retirar armas e tropas da região de Donbass no leste da Ucrânia.
- Assegurar que todos os reféns ucranianos sejam devolvidos, incluindo Nadiya Savchenko e Oleg Sentsov.
- Permitir o pleno acesso humanitário aos territórios ocupados, como exigido pela legislação internacional e os acordos de Minsk.
- Apoiar a realização de eleições livres, justas e internacionalmente monitoradas na região de Donbass mediante a legislação ucraniana e cumprindo as normas da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa.
- Restituir o lado que pertence à Ucrânia da fronteira internacional para o controle do governo ucraniano.
“Para ser claro, a Rússia pode provar por suas ações que respeitará a soberania da Ucrânia, da mesma forma que insiste no respeito por sua própria”, disse Kerry.
Kerry agradeceu aos parceiros dos Estados Unidos por sua contínua determinação e unidade ao se defender da agressão recorrente da Rússia. Ele também expressou confiança de que os Estados Unidos e a Europa continuarão a estar unidos ao manter as sanções até que a Rússia e os separatistas implementem plenamente os acordos de Minsk.
Nesse sentido, Kerry ressaltou o pedido recente do presidente Obama para aumentar em quatro vezes o orçamento* dos gastos para a Iniciativa para a Segurança Europeia de US$ 790 milhões para US$ 3,4 bilhões. Isto tornará o apoio dos Estados Unidos e da Otan “mais visível e mais tangível”, afirmou Kerry.
A Ucrânia ainda tem trabalho a fazer
Kerry observou que o governo ucraniano ainda deve realizar avanços, particularmente no que se refere à corrupção, mas que o “potencial democrático é claramente muito mais brilhante hoje” do que era antes dos protestos de 2013-2014 na Praça Maidan.
Kerry pediu aos líderes eleitos da Ucrânia para demonstrar a unidade, a integridade e a coragem que seu povo está exigindo. Com o apoio transatlântico, 2016 pode ser “o ano em que a Ucrânia provará que a reforma pode triunfar diante da corrupção”, declarou Kerry.
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** site em inglês e russo