Secretário Kerry vê de perto a mudança nas geleiras antárticas

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, é a autoridade de mais alto escalão a visitar a Antártica.

A paisagem proibida inspirou “grandeza e admiração”, Kerry declarou após sua viagem de dois dias ao continente remoto nos dias 11 e 12 de novembro.

Apesar do acordo de Paris de cortar as emissões de combustíveis fósseis que causam o aquecimento do planeta, “não vencemos a batalha ainda”, Kerry disse a jovens cientistas do clima na Estação McMurdo, imensa base que serve de central para a pesquisa dos EUA na Antártica. “Precisamos nos mexer mais”, disse ele.

O clima está sofrendo mudanças nos polos Norte e Sul mais rapidamente do que em qualquer ponto da Terra. Entender esse processo é crucial para entender a situação climática no resto do mundo.

As mudanças climáticas impactam diretamente a todos em todos os sete continentes. Devemos fazer a nossa parte para combater as mudanças climáticas. #ActOnClimate.

Saber mais sobre o gelo antártico é particularmente importante: apenas uma geleira, a geleira da Ilha de Pine, é tão grande que seu derretimento poderia elevar o nível do mar em 1,5 m.

Na Antártica Ocidental, a Nasa enviou satélites e aeronaves para examinar a espessura e o formato da neve do gelo como parte da Operação IceBridge*. Esses sobrevoos permitem que os cientistas saibam mais a respeito das áreas em rápida transformação ainda relativamente inexploradas.

Kerry também visitou a maior área marinha protegida do mundo, anunciada no final de outubro. A Área de Proteção Marinha do Mar de Ross é do tamanho de Reino Unido, Alemanha e França combinados. Ela protegerá 38% da população mundial de pinguins Adelie, 30% dos petréis e 6% das baleias minke.

A visita de Kerry ocorreu antes de um importante discurso sobre o clima na COP22, a Conferência das Partes para a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas a ser realizada em Marrakech, Marrocos.

Você pode acompanhar a cúpula sobre o clima global através do Twitter em @US_Center*, e usar as hashtags #ActOnClimate* e #AskUSCenter*.

Este artigo se baseia em reportagens da Associated Press.

* site em inglês