Os Estados Unidos pediram que o governo russo conduzisse uma rápida investigação do assassinato de Boris Nemtsov, líder de oposição russo morto a tiros perto do Kremlin em Moscou em 27 de fevereiro. Nemtsov foi anteriormente vice-primeiro-ministro e crítico declarado do presidente russo Vladimir Putin.

Em declaração no dia 27 de fevereiro, o presidente Obama (site em inglês) transmitiu condolências à família de Nemtsov e ao povo russo e observou que Nemtsov era um “incansável defensor do seu país, que buscava para seus compatriotas russos os direitos aos quais todo o povo tem direito”.

O secretário de Estado, John Kerry, (site em inglês), enalteceu o compromisso duradouro de Nemtsov de construir uma Rússia democrática e mais próspera e melhorar a relação da Rússia com outros países, incluindo os Estados Unidos. “Em todos os postos, ele buscou reformar e abrir a Rússia, e empoderar o povo russo para ter maior voz na vida de seu país”, afirmou Kerry. “Sua ausência será sentida profundamente na Rússia e em todo o mundo.”

Necessidade de investigação

Mas as autoridades americanas enfatizaram a necessidade de uma investigação minuciosa do assassinato. Obama afirmou: “Os Estados Unidos condenam o assassinato brutal de Boris Nemtsov, e conclamamos o governo russo a conduzir uma investigação imediata, imparcial e transparente sobre as circunstâncias de seu assassinato e assegurar que os responsáveis por sua morte violenta sejam levados à justiça.

E no programa de televisão da rede ABC This Week (Esta Semana, em tradução livre) de 1o de março, Kerry reiterou que os EUA aguardam uma “investigação minuciosa, transparente e verdadeira não apenas sobre quem realmente disparou os tiros, mas quem, se alguém, pode ter ordenado ou instruído a fazê-lo ou estado por trás disso.”