O dinheiro não dá em árvore, mas o roubo de madeira está prosperando. Todos os anos, trechos de floresta do tamanho do Panamá são cortados. Parte da destruição é de autoria de pequenos produtores que preparam a terra para plantação e criação de gado, mas o maior problema está na extração ilegal de madeira – a colheita, o processamento ou comércio de madeira que violam a legislação federal.

Em todo o mundo as pessoas invadem parques nacionais à noite, falsificam planos de manejo florestal para que possam desmatar áreas protegidas e plantar espécies madeireiras proibidas a fim de cortá-las.
O Banco Mundial estima que a extração ilegal de madeira custe cerca de US$ 15 bilhões anualmente em receita e royalties perdidos para os governos. A prática leva ao desenvolvimento econômico insustentável e mina o bem-estar das próprias pessoas que dependem da floresta para sobreviver. Ameaça a biodiversidade da vida selvagem que habita as florestas.
Causa mudanças climáticas ao dizimar as árvores, que absorvem os gases de efeito estufa que estão aquecendo nosso planeta. E os lucros obtidos com a extração ilegal de madeira podem financiar guerras civis e o crime organizado.
Mas o uso engenhoso de telefones celulares está ajudando a mudar o jogo. Os telefones celulares inteligentes (ou smartphones) colocados em três copas de árvores e alimentados por painéis solares podem detectar o som de motosserras de muito longe e em seguida alertar as autoridades sobre a extração ilegal. Duas semanas após o projeto-piloto da Rainforest Connection, esses telefones celulares ajudaram a capturar ladrões. Saiba mais sobre como telefones celulares inteligentes podem rastrear a extração ilegal de madeira do site L’Atelier.
Você pode ajudar verificando o certificado do Conselho de Manejo Florestal (FSC, na sigla em inglês) quando comprar produtos madeireiros ou participando de eventos futuros do FSC. Conheça os programas internacionais do Serviço Florestal dos EUA e atividades em curso em todo o mundo.