Todas as pessoas merecem um teto… no dia de hoje nos Estados Unidos

Retratos gigantes são exibidos nas paredes dos barracos das comunidades no Rio de Janeiro. Essas fotos fazem parte de uma exibição do artista francês JR, intitulada “As Mulheres São Heroínas” (AP Images)

O que aconteceria se você acordasse toda manhã sem saber se encontraria um abrigo no fim do dia? Essa é a realidade diária para mais de 100 milhões de pessoas desabrigadas no mundo todo.

Segundo o grupo sem fins lucrativos Hábitat para a Humanidade (ou em português), 2 bilhões de pessoas adicionais moram em locais precários. É por isso que as Nações Unidas designaram a primeira segunda-feira de outubro Dia Mundial do Hábitat. Este evento anual incentiva medidas visando pôr fim à pobreza e à falta de moradia em todo o mundo, e visa conscientizar que todos, em todos os lugares, têm o direito básico de ter uma moradia adequada.

Nos Estados Unidos, todos, desde estudantes, a grupos religiosos e empresários, a arquitetos e urbanistas estão oferecendo soluções inovadoras ao problema de falta de moradia – tanto no país como no exterior. Voluntários e doadores do Hábitat para a Humanidade ajudaram a construir e a reparar mais de 800 mil casas no mundo inteiro.

Casinha inovadora pelo Dia Mundial do Hábitat (AP Images)
Uma pequena casa, como esta em Wisconsin, proporciona segurança e esperança ao desabrigado (AP Images)

A organização Second Wind Cottages e grupos semelhantes estão construindo “casinhas” que proporcionam às pessoas a segurança e a dignidade de seus próprios lares para morar.

A tiny home, like this one in Wisconsin, brings security and hope to the homeless. (AP Images)

As Nações Unidas escolheram o tema “Vozes das Comunidades” para o Dia Mundial do Hábitat 2014. A campanha espera disseminar a conscientização sobre como é a vida em condições precárias e proporcionar àqueles que moram nessas condições a chance de compartilhar suas experiências e de se expressar em prol da melhoria da situação.

Cidadãos interessados agora têm um local para ouvir histórias pessoais em áudio de moradores de favelas, que normalmente vivem no anonimato e não têm nenhuma ideia quando ou como suas condições de moradia melhorarão.