Tolerância zero para a mutilação genital feminina

Mariya Karimjee era apenas uma criança quando foi submetida a um horror compartilhado por milhões de mulheres em todo o mundo.

“Quando eu tinha sete anos de idade, minha mãe me levou a uma senhora do bairro, onde eu fui submetida a uma excisão ritualizada”, Mariya diz. “Mais tarde, percebi que o procedimento foi uma mutilação genital feminina.”

O Dia Internacional de Tolerância Zero para a Mutilação Genital Feminina* é comemorado em 6 de fevereiro.

Em todo o mundo, estima-se que entre 100 milhões e 140 milhões de meninas e mulheres vivas hoje tenham sido submetidas a alguma forma de mutilação genital feminina/excisão (MGF/E), de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a População*.

As consequências à saúde decorrentes da MGF/E incluem sangramento, choque, infecção, infertilidade e risco de complicações no parto, inclusive a morte neonatal.

Governos, organizações não governamentais e líderes religiosos, como o imã Mohamed Magid, condenam a prática. “As pessoas que acreditam que a MGF é uma prática religiosa não compreendem os ensinamentos do Profeta Maomé: que a paz esteja com Ele”, afirma Magid.

A MGF/E está concentrada em 29 países, em sua maioria na África e no Oriente Médio, mas também é praticada em comunidades diásporas em outras partes do mundo. Junte-se à luta para pôr fim à mutilação genital feminina/excisão (MGF/E) [#ENDFGM*].

*site em inglês