O investimento em energia limpa traz muitos benefícios. Energia mais limpa significa melhor qualidade do ar e da água. Contribui para uma infraestrutura moderna que torna os produtos e serviços de uma nação mais competitivos. E isso significa mais empregos e um padrão de vida melhor para mais pessoas.
Somente em 2014, o mundo em desenvolvimento investiu mais de US$ 130 bilhões em energia limpa. A Índia está entre os líderes.
O ritmo de progresso da Índia
Segundo a ONU, a Índia investiu US$ 7,4 bilhões em energia limpa no ano passado, 14% a mais do que no ano anterior. Não é de surpreender, portanto, que quando o presidente Obama e o primeiro-ministro Narendra Modi se encontram a energia limpa é um dos grandes assuntos da conversa. Eles falam de negócios, literalmente.
Os dois países são colaboradores em projetos de energia limpa. Lançada em 2009, a Parceria EUA-Índia para o Avanço da Energia Limpa (Pace)* já resultou em bilhões de dólares para projetos de energia limpa na Índia*. Em setembro de 2014, Modi e Obama comprometeram-se a ampliar a iniciativa.

Dentro e fora da rede de energia tradicional
A Pace apoia empresas de energia inovadoras em seus estágios iniciais, segundo o embaixador dos EUA na Índia, Richard Verma. Em agosto, ele anunciou que a USAID mobilizará mais US$ 41 milhões para financiar empresas à medida que elas saiam da fase inicial.
Os EUA e a Índia incentivam esses empreendedores a desenvolver eletricidade com eficiência energética que alivie a demanda em redes de energia tradicionais sobrecarregadas.

Obtenção do capital
O Fórum de Financiamento da Energia Limpa na Índia* tem números ainda maiores em mente. Está tentando arrecadar US$ 200 bilhões para cumprir as metas ambiciosas de energia limpa da Índia. E a Força-Tarefa EUA-Índia para Financiamento da Energia Limpa concentra-se na colaboração entre os governos dos dois países para acelerar os investimentos.

Pesquisa de tecnologias inteligentes
O Centro EUA-Índia de Pesquisa e Desenvolvimento de Energia Limpa* conecta dezenas de instituições públicas e privadas das duas nações para apoiar projetos de energia solar, avanços em biocombustíveis, edifícios com eficiência energética e tecnologia smart grid (redes elétricas inteligentes).
Participam grandes universidades dos dois países — da Índia, o Instituto Indiano de Ciência (Bangalore) e o Instituto Indiano de Tecnologia Química (Hyderabad), e dos EUA, a Universidade da Flórida e a Universidade da Califórnia (Berkeley), entre outras instituições.
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