Semana Internacional da Educação celebra estudantes que frequentam uma faculdade fora de seus próprios países. A curiosidade deles cria um mundo mais democrático, seguro e próspero. Esta semana, ShareAmerica analisa oportunidades para estudantes internacionais nos EUA.

Todo mês, ex-alunos da Universidade do Texas, em Austin, reúnem-se para ouvir um palestrante ou torcer para o time de futebol da universidade. Recentemente, o grupo deu início a um churrasco anual estilo Texas a fim de levantar fundos para enviá-los aos jovens promissores locais que desejam estudar na sua alma mater.

Este clube de ex-alunos não está se reunindo nos EUA, mas na Cidade do México.

Os mais de mil alunos mexicanos nessa cidade acreditam fortemente que a Universidade do Texas trouxe “mudanças para suas vidas que têm sido muito positivas”, disse Ron Nicholas, presidente do clube.

À medida que o número de estudantes internacionais matriculados aumenta, as instituições têm incentivado os formandos a formar clubes de ex-alunos em seus países de origem. “Só porque eles estão em algum lugar distante, isso não significa que eles não queiram se engajar com a sua alma mater”, disse Tim Taliaferro, porta-voz dos Texas Exes, rede de ex-alunos da universidade.

A Universidade da Califórnia, em Berkeley, possui cerca de 25 clubes de ex-alunos de outros países e está em processo de aprovação de uma dezena de outros novos na América Latina, Europa e Ásia.

“As pessoas vêm para fazer networking na área de negócios”, disse Nicolas Tollet, advogado que fundou o Clube da França da Universidade de Berkeley, “mas também porque sentem falta da UC Berkeley e querem conhecer uns aos outros”.

(Depto. de Estado)
(Depto. de Estado)

Uma rede global de ex-alunos

Os clubes de ex-alunos estão surgindo em todo o mundo. Abdullah I. Almojel, vice-presidente da Universidade Rei Abdullah de Ciência e Tecnologia, perto de Jidá, na Arábia Saudita, formou-se na Universidade George Washington, em Washington. Há dois anos, ele criou o Clube de Ex-Alunos da GW da Arábia Saudita. O clube é um local para a socialização, mas também promove a cooperação acadêmica entre a GW e a Arábia Saudita. Ele só ajudou a criar um novo programa de graduação “misturado”, no qual os alunos dividirão seus estudos entre Jidá e Washington.

“Somos um clube social que tenta beneficiar a sociedade saudita, trazendo o melhor da Universidade GW para desenvolver uma vida melhor para o nosso povo”, disse Almojel.

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Esta é uma adaptação de um artigo do escritor autônomo Burton Bollag.