Forças militares dos EUA e das Filipinas permanecem lado a lado

Militar sendo içado até um helicóptero no ar (Sargento-mor Jack Sanders/Força Aérea dos EUA)
Esquadrão de resgate da Força Aérea dos EUA realiza exercícios em que pessoas são içadas até um helicóptero Pave Hawk durante o exercício de treinamento Balikatan de 2018 com os militares filipinos (Sargento-mor Jack Sanders/Força Aérea dos EUA)

A força duradoura das relações bilaterais entre os EUA e as Filipinas pode ser vista sob muitos ângulos: desde comércio e investimento à educação e intercâmbios culturais, incluindo trabalhar em estreita colaboração quando desastres naturais acontecem.

Em nenhum lugar a proximidade da aliança é mais evidente do que nos sólidos laços militares entre os dois aliados. Eles permanecem juntos hoje de maneira tão firme quanto na Segunda Guerra Mundial, quando soldados americanos e filipinos lutaram lado a lado para mudar o curso da história no Pacífico.

Seis anos após o fim da guerra, os aliados assinaram um tratado de defesa mútua que reconhece que um ataque armado na região do Pacífico contra qualquer uma das partes seria uma ameaça à paz e à segurança de ambos os países.

Durante o exercício de treinamento conjunto, realizado anualmente, conhecido como Balikatan — palavra filipina que significa “lado a lado” — e outros exercícios, “nossos dois efetivos militares desenvolvem forças eficazes e prontas capazes de responder a desafios de segurança ao focar em uma variedade de missões, incluindo defesa mútua, contraterrorismo, além de assistência humanitária e assistência emergencial”, disse o embaixador dos EUA nas Filipinas, Sung Kim.

Militares americanos e filipinos realizando obras em um prédio (Cabo aspirante Nelson Duenas/Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos)
Engenheiros militares americanos e filipinos, juntamente com outros membros das Forças Armadas, construíram uma sala de aula em Tapaz, Filipinas, durante o exercício conjunto Balikatan (que significa “lado a lado”) de 2017 (Cabo aspirante Nelson Duenas/Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos)

Os dois aliados também trabalham em estreita colaboração visando combater o terrorismo. A polícia filipina ajudou autoridades americanas a rastrear e, em última instância, capturar o mentor do atentado à bomba no World Trade Center em 1993. As Forças Armadas dos EUA forneceram inteligência e apoio de reconhecimento às Forças Armadas das Filipinas quando expulsaram militantes islâmicos da cidade de Marawi, na ilha de Mindanao, em 2017.

Mais recentemente, os Estados Unidos contribuíram com US$ 26,5 milhões em ajuda antiterrorismo não militar a agências filipinas de aplicação da lei, incluindo apoio para investigar e processar casos e programas de terrorismo com o objetivo de combater a radicalização e o extremismo violento.

Esses esforços conjuntos são “outro exemplo poderoso da profundidade e da amplitude de nossa relação como amigos, parceiros e aliados”, disse Kim.

James Mattis ao lado de Delfin Lorenzana junto a uma porta que se abre para uma escadaria (Sargento-mor Angelita M. Lawrence/Força Aérea dos EUA)
O secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, recebe o secretário filipino de Defesa Nacional, Delfin Lorenzana, no Pentágono (Sargento-mor Angelita M. Lawrence/Força Aérea dos EUA)

No Pentágono, em 18 de setembro, o secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, e o secretário filipino de Defesa Nacional, Delfin Lorenzana, reafirmaram a parceria de defesa mútua.

Mattis também agradeceu ao secretário Lorenzana pela contribuição feita por seu país à segurança marítima por meio de patrulhas aéreas e marítimas trilaterais com a Indonésia e a Malásia nos mares de Sulu e de Célebes.