Alguns gamers se autodefinem como “geeks”, pois sua paixão por videogames é muito maior do que a paixão de seus pares casuais de videogame. Mas a cultura gamer nem sempre foi solidária com gamers LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais), que se definem como “gaymers”.
Matt Conn, natural de Vermont, disse que, por ser um gamer gay, era “um alienígena, ou seja, um ser estranho, até mesmo para os alienígenas”, pois se sentia excluído tanto da comunidade LGBTI como da comunidade dos gamers. Ao usar o site de crowdfunding (financiamento coletivo via web) Kickstarter, ele criou uma convenção anual para gamers LGBTI denominada GaymerX*.
GaymerX tem realizado convenções desde 2012. A próxima será em San José, na Califórnia, entre 11 e 13 de dezembro. Para gamers e desenvolvedores LGBTI, oferece uma oportunidade de reconhecer que existem outras milhares de pessoas como si mesmos que compartilham de sua paixão.
Como disse um participante*: “ao me conectar com outras pessoas que compartilham dos meus interesses, comecei a ver que havia gente como eu. Ser um gaymer me fez perceber que não estava sozinho.”
*site em inglês