Nos últimos 20 anos, muitos países latino-americanos e caribenhos realizaram eleições livres, fortaleceram sociedades civis vibrantes e reduziram seus índices de pobreza.

Mas a região ainda enfrenta um comércio de drogas violento. As mudanças climáticas continuam sendo uma ameaça. Os líderes mundiais se reunirão nas Nações Unidas nos dias 25-27 de setembro para focar nestes e em outros desafios.

A Agenda de 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável* se baseia em um verdadeiro progresso em três áreas-chave, como mostram esses perfis.

Empoderar as pessoas e investir nelas

Algumas casas nas regiões rurais de Honduras têm paredes ou pisos de terra batida. Animais podem viver dentro delas e aumentar o risco de contaminação dos alimentos.

O projeto Acceso* da Usaid, parte da iniciativa Alimentar o Futuro em Honduras, oferece capacitação a famílias em preparação de alimentos, práticas de higiene das mãos e remoção de resíduos. A capacitação tem ajudado a reduzir doenças e a prevalência de crianças com baixo peso nessas aldeias em 40%.

Uma jovem em Honduras lava as mãos (Fintrac Inc.)

Os pais que recebem esta capacitação aprendem a gerir seu orçamento alimentício para conseguir o maior valor nutricional para suas famílias.

Criação de economias inclusivas

Na Colômbia, a plantação de cacau* de José Blanquiceth se encontra na rota de trânsito de narcotraficantes. O cultivo de plantas de coca para a produção de cocaína é uma tentação para muitos jovens. Mas a cooperativa local de chocolate oferece uma alternativa real: para os filhos e netos de José, vender cacau para a cooperativa é mais vantajoso do que cultivar coca para os traficantes.

Orley Blanquiceth, de 37 anos, ajuda a cortar o cacau na fazenda do pai (Flickr/Usaid)

O filho de José diz: “Eu quero o melhor para os meus filhos. Meu pai está ganhando muito dinheiro com o cacau, e meus pais compram para eles tudo o que precisam. Eu quero que eles consigam ótimos empregos e que estudem.” A família espera ter um lindo futuro.

Melhoria da sustentabilidade e resiliência

Produtores de manga em Mirebalais, no Haiti, podem chegar a perder até metade de sua colheita quando as mangas não cumprem as rigorosas normas de exportação.

Martine e Jean Remise Dronette, membros da Associação de Desenvolvimento Agroindustrial de Mirebalais, cortam mangas em um centro para desidratar e processar frutas (Flickr/Alimentar o Futuro)

Uma parceria entre o Haiti e os EUA criou um centro de processamento de frutas secas com 50 postos de trabalho, 80% ocupados por mulheres. Agora as frutas que de outra forma teriam apodrecido no campo, em vez disso são vendidas, gerando mais renda para a economia local.

Em 25 de setembro, os líderes mundiais vão definir uma agenda para acabar com a pobreza extrema, lutar contra a desigualdade e a injustiça, e solucionar as mudanças climáticas nos próximos 15 anos. E você tem um papel também! Aqui estão algumas dicas de como você pode ajudar*.

* site em inglês