Um monumento em Washington para o heroísmo compartilhado

Rainha Elizabeth II e guarda florestal em frente à muralha esculpida com citação sobre heroísmo (© Ron Edmonds/AP Images)
A Rainha Elizabeth II visita o Memorial da Segunda Guerra Mundial, maio de 2007 (© Ron Edmonds/AP Images)

Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, os americanos continuam a honrar os sacrifícios feitos por aqueles que perderam suas vidas lutando pela paz, pela prosperidade e pela estabilidade de que grande parte do mundo desfruta hoje. Nos Estados Unidos, o principal memorial dessa geração é um monumento proeminente e relativamente novo na Esplanada National Mall, em Washington.

A construção do Memorial da Segunda Guerra Mundial*, localizado entre o Monumento a Washington e o Memorial Lincoln, começou em setembro de 2001. O monumento foi aberto ao público em abril de 2004.

Dois pavilhões nos extremos norte e sul da praça estão cercados de elementos esculturais que celebram a vitória nas frentes de batalha do Atlântico e do Pacífico.

A mensagem de 1945* do presidente Harry Truman para o Congresso americano (na inscrição à direita) honra a aliança e faz uma homenagem àqueles que participaram da resistência em países ocupados e cujos sacrifícios contribuíram para a vitória dos Aliados.

Dezesseis milhões de americanos serviram nas Forças Armadas dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial; 405.399 deles morreram no conflito.

Painel de baixo-relevo mostra homens com capacetes segurando armas (© Ron Edmonds/AP Images)
Um dos 24 painéis de baixo-relevo em bronze que ladeiam a entrada cerimonial do memorial (© Ron Edmonds/AP Images)

“Ao nos aproximarmos do 75º aniversário do Dia D, comemoramos orgulhosamente aqueles patriotas heroicos e honrados que deram tudo pela causa da liberdade durante algumas das horas mais sombrias da história”, disse o presidente Trump. Em 6 de junho, Trump observará o 75º aniversário do Dia D no Cemitério Americano da Normandia em Colleville-sur-Mer, França, com o presidente francês, Emmanuel Macron.

Mulher em cadeira de rodas, guarda-florestal e outras pessoas observam aviões (© Jacquelyn Martin/AP Images)
A veterana Elizabeth Copp, 96, observa aviões da Segunda Guerra Mundial sobrevoando o memorial da Segunda Guerra Mundial (© Jacquelyn Martin/AP Images)

Dentre os aliados estavam aqueles que assinaram a Declaração das Nações Unidas em 1º de janeiro de 1942, incluindo os Estados Unidos, a União Soviética, o Reino Unido e a China. Vinte e duas nações adicionais assinaram no dia seguinte (veja abaixo) e outras 21 até o final da guerra. A paz almejada na conclusão da guerra envolveu não apenas os vencedores Aliados, mas também Alemanha, Japão, Itália e outras nações. Como o presidente Truman disse à Assembleia Geral da ONU que se reuniu em São Francisco em 1945: “Se não quisermos morrer juntos na guerra, devemos aprender a viver juntos na paz.”*

Vista aérea de visitantes no memorial da Segunda Guerra Mundial (© Evan Vucci/AP Images)
O memorial recebe pelo menos 4 milhões de visitantes todos os anos (© Evan Vucci/AP Images)

OBS.: Os 26 signatários originais foram os Estados Unidos da América, o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, China, Austrália, Bélgica, Canadá, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Grécia, Guatemala, Haiti, Holanda, Honduras, Índia, Iugoslávia, Luxemburgo, Nicarágua, Noruega, Nova Zelândia, Panamá, Polônia, República Dominicana, Tchecoslováquia, União da África do Sul.

Até março de 1945, México, Filipinas, Etiópia, Iraque, Brasil, Bolívia, Irã, Colômbia, Libéria, França, Equador, Peru, Chile, Paraguai, Venezuela, Uruguai, Turquia, Egito, Arábia Saudita, Síria e Líbano também haviam assinado, nessa ordem.

Uma versão deste artigo foi publicada anteriormente em 1º de maio de 2015.

* site em inglês