Em seu sétimo e último discurso sobre o Estado da União, o presidente Obama afirmou que a liderança americana significa “unir o mundo em prol de causas justas”. Ele destacou a cooperação dos EUA com outros países para combater desafios compartilhados como as mudanças climáticas e o extremismo violento.
Ao se dirigir ao Congresso, à Suprema Corte, a diplomatas convidados, entre outros, no Capitólio em 12 de janeiro*, Obama afirmou: “A América sempre agirá, sozinha se for necessário, para proteger nosso povo e nossos aliados; mas que, em questões de interesse global, mobilizaremos o mundo para trabalhar conosco.”
O presidente ligou as mudanças climáticas à cooperação internacional e à segurança global. “Quando lideramos 200 nações no acordo mais ambicioso da história para combater as mudanças climáticas”, afirmou, “sim, isso ajuda os países vulneráveis, mas também protege nossos filhos.”

Sobre o combate ao extremismo violento, Obama observou que os Estados Unidos lideram uma coalizão de mais de 60 países para eliminar o financiamento e o recrutamento do Estado Islâmico, desbaratar suas conspirações e combater sua ideologia.
“Com quase 10 mil ataques aéreos, estamos destruindo sua liderança, seu petróleo, seus campos de treinamento e suas armas. Estamos treinando, armando e apoiando forças que estão gradualmente recuperando territórios no Iraque e na Síria”, declarou.
Graças a “sanções e diplomacia de princípios”, afirmou Obama, “o Irã recuou em seu programa nuclear, desfez seus estoques de urânio e o mundo evitou mais uma guerra.
A cooperação internacional foi crucial para salvar milhares, se não mais de um milhão, de vidas do vírus ebola na África Ocidental, acrescentou o presidente.
“Nossos militares, nossos médicos, nossos trabalhadores do desenvolvimento – foram heróis”, disse o presidente. “lEles lançaram a plataforma que permitiu a outros países participar desse nosso esforço para pôr fim à epidemia. Centenas de milhares, até dois milhões de vidas foram salvas.”
Laços diplomáticos, de viagem e comerciais recentemente restaurados “melhorarão a vida do povo cubano”, declarou o presidente. E uma vez aprovada pelo Congresso, a Parceria Transpacífica “abrirá mercados, e protegerá trabalhadores e o meio ambiente, e promoverá a liderança americana na Ásia”, afirmou.
Obama concluiu que a posição dos EUA no mundo está mais alta agora do que quando ele se tornou presidente em 2009.
* site em inglês