Quando os jovens votam, podem decidir as eleições. Isso aconteceu na Nigéria e em Burkina Fasso em 2015. Aconteceu nos EUA em 2008, quando Barack Obama foi eleito presidente pela primeira vez.
Se você quiser aprender como fazer com que os jovens se envolvam nas eleições, visite o site Rock the Vote*. A organização tem uma meta: atrair eleitores americanos mais jovens e elegíveis às urnas. Há 25 anos, essa organização sem fins lucrativos e apartidária inspira eleitores jovens usando tecnologia, cultura, música e arte popular.
“Nossa geração é a geração mais conectada e diversa de todos os tempos”, afirmou a presidente da Rock the Vote, Ashley Spillane. “Vivemos on-line e nas mídias sociais.” É por isso que Rock the Vote envia suas mensagens on-line.
Nem sempre foi desse jeito. Quando Rock the Vote começou suas atividades em 1990, lançou um comercial de tevê destacando a presença da cantora pop Madonna incentivando a participação nas urnas. Um exemplo mais típico dos esforços de hoje são o vídeo do YouTube no qual o rapper Lil Jon transforma seu sucesso “Turn Down for What” (Recusar para Quê) em “Turnout for What” (Comparecer [às urnas] para Quê) ou o vídeo feito pela modelo Kendall Jenner* (com a câmera do celular) que incentiva as pessoas a participar do Dia Nacional de Registro do Eleitor.
Independente de quem enviar a mensagem, “o foco deve ser ajudá-los [os jovens] a transformar em ação seu fervor por questões de seu interesse e também informá-los como podem votar de maneira fácil e eficiente”, disse Ashley.
Uma recente pesquisa feita pela Rock the Vote e pelo jornal USA Today concluiu que, nos EUA, as questões mais prementes à geração do milênio (pessoas nascidas no início dos anos 1980 ao início dos anos 2000) são a economia e a necessidade de fazer a conversão para energia renovável. Ashley afirmou que a geração do milênio não se identifica muito com partidos políticos, mas tem grande entusiasmo por diversas questões. Embora não votem tanto quanto os mais velhos — a razão pela qual a Rock the Vote existe — “os jovens são muito menos cínicos do que as pessoas imaginam”, declarou Ashley.
“Ouça os jovens, e dê a eles oportunidades de expressar suas preocupações”, disse ela.
“Desmistifique a democracia e reforce a educação sobre as instituições políticas que devem ser responsivas a eles.”
* site em inglês
