Mais de 1 bilhão de pessoas têm algum tipo de deficiência. O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência da ONU, comemorado em 3 de dezembro, é sempre o momento certo para refletir sobre os desafios que muitos de nós enfrentamos. Porém, as novas tecnologias de comunicação empoderam ativistas a fim de ressaltar o perfil de suas comunidades durante o ano todo.

“Por intermédio das mídias sociais tem sido mais fácil para as pessoas exercer liderança fora de funções estabelecidas”, afirmou Andrew Phillips, assessor para políticas da Associação Nacional dos Surdos dos EUA. “Hoje, as pessoas podem facilmente enviar um tuíte, postar algo no Facebook e escrever blogs.”
As mídias sociais podem ser especialmente capacitadoras para pessoas com deficiência. Quando o simples gesto de teclar pode alcançar milhões, a mobilidade limitada ou uma necessidade de se comunicar de maneira não verbal deixa de representar um obstáculo para a troca de ideias e informações, mesmo com os colegas que estejam em continentes distantes.
“A deficiência pode ser muito alienante”, afirmou Ki’tay Davidson, ativista de deficiência homenageada pela Casa Branca como Campeã da Mudança (site em inglês) para o bem social. “Mas ser capaz de ver o que outros países e pessoas estão fazendo desenvolve o orgulho. E mostra o que é possível.”
A tecnolocia também empodera mais pessoas para atuar como líderes. “Líderes não têm de possuir qualificações especiais”, acrescenta Ki’tay. “São as pessoas comuns que concretizam as coisas. Você tem de acreditar que é a sua própria revolução. Outras pessoas sempre o apoiarão quando você estiver fazendo a coisa certa.”
Através de programas e de instituições como o da Fulbright e o da Universidade Gallaudet, os EUA proporcionam oportunidades para jovens com deficiência a fim de que desenvolvam habilidades de liderança e saiam em defesa de outras pessoas.