As taxas de infecção de malária na África diminuíram para metade desde 2000, impedindo o surgimento de 663 milhões de casos da doença. O segredo? Cientistas da Universidade de Oxford apontam para mosquiteiros antimalária.
Pesquisadores do Projeto Atlas da Malária*, que é apoiado pela Fundação Bill & Melinda Gates, calcularam que os mosquiteiros foram responsáveis por 68% dos casos evitados.
Veja como o uso de mosquiteiros se multiplicou de 2000 a 2015. Eles salvaram milhões de pessoas, em sua maioria crianças com menos de 5 anos de idade:
Beautiful map showing progress against malaria—and how much work we still have to do. pic.twitter.com/IYkBQrZNiH
— Bill Gates (@BillGates) July 3, 2016
TUÍTE: Bonito mapa ilustra o progresso obtido pelos esforços de combate à malária — e quanto trabalho ainda temos pela frente.
“Essas medidas de controle baratas e eficazes foram responsáveis por uma enorme redução da malária na África”, diz Pete Gething, cientista-chefe do Projeto Atlas da Malária. “O que é necessário agora é redobrar os esforços para fazer o que tem de ser feito.”
Em 2015, foram registrados no mundo 214 milhões de casos de malária e um número estimado de 438 mil mortes resultantes da doença.
Nos Estados Unidos, a Iniciativa do Presidente de Combate à Malária é o principal programa do governo dos EUA para combater a doença em todo o mundo. Desde 2000, a iniciativa tem trabalhado em estreita colaboração com governos e organizações locais para distribuir cerca de 200 milhões de mosquiteiros para combater a malária.
“Nossa luta ainda não acabou”, disse a administradora da Usaid, Gayle Smith, que afirmou que os esforços em todo o mundo podem acabar com a malária dentro de uma geração.
* site em inglês