James Peebles, físico da Universidade de Princeton, trabalhou por mais de duas décadas em um modelo que descreve como o universo evoluiu desde o Big Bang até os dias atuais. Em 8 de outubro, ele ganhou o Prêmio Nobel de Física por seu feito.
“A estrutura teórica de Peebles, desenvolvida desde meados da década de 1960, é a base de nossas ideias contemporâneas sobre o universo”, afirmou a Academia Real de Ciências da Suécia*, que escolhe todos os anos os ganhadores do Prêmio Nobel de Física.
Peebles compartilha o prêmio de 2019 com Michel Mayor, físico da Universidade de Genebra, e Didier Queloz, astrônomo da Universidade de Cambridge. Estes venceram a outra metade pela primeira descoberta de um planeta orbitando outra estrela em 1995.
Entregue pela primeira vez em 1901, o Prêmio Nobel é concedido anualmente em seis categorias e considerado o prêmio de maior prestígio do mundo nos campos que abrange.
"We have clear evidence that the universe expanded from a hot dense state. But we must admit that dark energy and dark matter are mysterious. There are still many open questions – what is dark matter and Einstein’s cosmological constant?" James Peebles #Physics #NobelPrize 2019 pic.twitter.com/ifkeIWQlqZ
— Physics World (@PhysicsWorld) October 8, 2019
Tuíte:
Physics World: “Temos provas claras de que o universo se expandiu a partir de um estado quente e denso. Mas devemos admitir que a energia escura e a matéria escura são misteriosas. Ainda há muitas questões em aberto – o que é a matéria escura e a constante cosmológica de Einstein?” James Peebles, Física, Prêmio Nobel 2019 #Physics #NobelPrize @PhysicsWorld
Os americanos também ganharam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina.
* site em inglês