O vice-presidente Pence anunciou quase US$ 56 milhões em assistência humanitária adicional aos países que estão apoiando a resposta regional à crise na Venezuela e descreveu sanções adicionais aos membros alinhados com o regime ilegítimo do ex-presidente Nicolas Maduro.
“A luta na Venezuela é entre a ditadura e a democracia”, disse Pence* em 25 de fevereiro em seu pronunciamento ao Grupo de Lima na Colômbia. “Era totalmente inconcebível que Maduro impedisse centenas de toneladas de ajuda de chegar a pessoas pobres em toda a Venezuela.”

Violência na fronteira
Durante o fim de semana de 23 a 24 de fevereiro, forças leais a Maduro abriram fogo contra milhares de pessoas que foram apoiar o pedido do presidente interino, Juan Guaidó, a fim de permitir a entrada de ajuda humanitária na Venezuela. Centenas de pessoas ficaram feridas e pelo menos cinco pessoas morreram, disse Pence.
“Os eventos dos últimos dois dias apenas fortaleceram nossa determinação”, disse Pence. Este foi “o ato desesperado de um tirano”.

Os itens bloqueados na fronteira eram para ajudar os milhões de venezuelanos que, após anos de corrupção e má gestão por parte do governo de Maduro, enfrentam grave escassez de alimentos e remédios.
Nova ajuda humanitária e sanções
Os Estados Unidos forneceram mais de US$ 195 milhões**, incluindo mais de US$ 152 milhões em assistência humanitária, desde o ano fiscal de 2017, visando fornecer ajuda vital aos venezuelanos e a comunidades afetadas, e apoiar os esforços dos países que abrigam venezuelanos que fugiram do caos em sua terra natal .

No entanto, Pence observou que os Estados Unidos não estão apenas trabalhando para aliviar o sofrimento do povo venezuelano através de ajuda humanitária. Os EUA também estão aumentando a pressão sobre Maduro e seus partidários, aplicando sanções contra quatro governadores por corrupção endêmica e por bloquear a entrega de ajuda humanitária.
“Enquanto estivermos com o povo venezuelano”, disse Pence, “também continuaremos a enfrentar todos aqueles que o oprimem”.
Um esforço internacional
O Grupo de Lima é uma organização de 14 países das Américas do Norte, Central e do Sul que se uniram em 2017 para abordar a crise na Venezuela. Embora os Estados Unidos não sejam membros do Grupo de Lima, Pence foi convidado a participar dessa reunião e elogiou o trabalho do grupo visando restaurar a democracia na Venezuela.

“O Grupo de Lima orgulhosamente liderou os esforços hemisféricos a fim de desafiar o regime de Maduro por ter resvalado para uma ditadura”, disse Pence. E “graças, em grande parte, à liderança representada aqui hoje, mais de 50 nações se uniram a nós para reconhecer o presidente interino Juan Guaidó como o único presidente legítimo da Venezuela”.
“Como disse Simón Bolívar”, a quem Pence citou, “um povo que ama a liberdade será livre”.
* site em inglês
** site em inglês com opção de tradução para o espanhol