Você não consegue aprender tudo em sala de aula. Estes estudantes internacionais compartilham o que aprenderam sobre os EUA

Não importa quão bem você se preparou para estudar nos EUA, algumas coisas sobre as universidades e a cultura americana provavelmente o surpreenderão. Oito estudantes internacionais compartilham suas descobertas.

Omayra Chuquihuara from Peru (Dept. of State)
(Departamento de Estado)

Omayra Chuquihuara do Peru

O que se ensina nas escolas do Peru é o inglês bastante técnico, e se aprende a linguagem coloquial através dos filmes e dos programas de TV. Mas ao chegar aqui nos EUA, existem palavras que a gente nunca teve de usar antes, como “kitty-corner”. Meu amigo me disse: “I’ll meet you kitty-corner from my dorm.” (Eu vou te encontrar do lado oposto do meu dormitório, em tradução livre). Eu respondi: “Existe um restaurante com esse nome?”

* “Kitty-corner” significa algo na posição diagonalmente oposta de outra coisa.

 

Patrick Wang (Dept. of State)
(Departamento de Estado)

Patrick Wang da China

Na China, se uma pessoa é apresentada a um grupo, ela provavelmente irá acenar para todos em vez de dar um aperto de mãos, como as pessoas nos EUA fazem. Quando você se aproxima de uma pessoa, voce pode cumprimentá-la com um aperto de mão. Mas não nos cumprimentamos tocando os punhos.

 

Eunice Tan (Dept. of State)
(Departamento de Estado)

Eunice Tan da Malásia

Nos EUA, as universidades dão ênfase a discussões em grupo. Ao estudar no país, você tem de se expressar em sala de aula. Na Malásia, o ambiente é mais de aulas expositivas. Participar de discussões em grupo [nos EUA] ajuda em sua nota.

 

Felipe Aggiunti Yoshida (Courtesy Felipe Yoshida)
(Cortesia de Felipe Yoshida)

Felipe Aggiunti Yoshida do Brasil

Com base no que eu assistia nos filmes e na televisão, eu achava que os americanos em sua maioria eram brancos. No entanto, ao chegar aqui, percebe-se que os EUA têm tanta diversidade quanto o Brasil — existem americanos de diversas origens e ancestralidades.

 

Jean-Louis Ntang (Dept. of State)
(Departamento de Estado)

Jean-Louis Ntang de Camarões

Eu estava tendo uma conversa particular com o meu assistente estudantil no dormitório. Eu me aproximava e ele se afastava. Eu disse: “Você está desconfortável comigo?” Ele disse: “Não, tem a ver com o espaço pessoal. Preciso manter uma distância entre você e eu. É algo cultural.”

 

Thiago Serra (Courtesy Thiago Serra)
(Cortesia de Thiago Serra)

Thiago Serra do Brasil

Minha impressão era de que as pessoas que passavam cinco anos nos EUA acabariam todas dominando o inglês falado. Agora eu acho que os estudantes internacionais que passam a maior parte do tempo trabalhando em um laboratório também devem buscar maneiras de socializar, pois caso contrário suas habilidades linguísticas permanecem as mesmas ou melhoram a um ritmo muito lento. E oportunidades de socialização são enormes quando se vai em busca delas. A quantidade de associações estudantis e seus objetivos são muito diversificados.

 

Nodirjon Siddikov (Courtesy Nodirjon Siddikov)
(Cortesia de Nodirjon Siddikov)

Nodirjon Siddikov do Uzbequistão 

Pais e mães nos Estados Unidos esperam que seus filhos saiam de casa e comecem a viver sozinhos tão logo terminem a faculdade. Em minha cultura, espera-se que ao menos um dos filhos more com os pais a fim de cuidar deles.

Além disso, aqui nos EUA, as pessoas sempre têm um plano em mente — quer seja um plano de estudo ou um plano para efetuar o pagamento do que devem.

 

Daniel Ribeiro Silva (Courtesy Daniel Silva)
(Cortesia de Daniel Silva)

Daniel Ribeiro Silva do Brasil

Eu achava que os americanos eram questionadores e estavam sempre movendo processos judiciais uns contra os outros. Essa é uma imagem muito comum no Brasil, mas fiquei feliz ao descobrir que não é verdade.

Quer aprender mais?

Para maiores informações sobre como estudar nos EUA, confira os sites CampusUSA e EducationUSA.

Na quarta-feira, 29 de outubro, você pode participar de um bate-papo ao vivo, a EducationUSA Interativa: Explore suas opções.