EUA apoiam parceiros do Indo-Pacífico ‘dinâmicos e em crescimento’

A vice-secretária de Estado, Wendy Sherman, fala sentada. Ao fundo, há bandeiras (Depto. de Estado/Freddie Everett)
A vice-secretária de Estado, Wendy Sherman, participa de um evento virtual organizado pelo Centro de Diplomacia Pública da Universidade do Sul da Califórnia em Washington, dia 2 de setembro (Depto. de Estado/Freddie Everett)

Os Estados Unidos estão trabalhando com parceiros do Indo-Pacífico a fim de enfrentar desafios globais prementes, desde a pandemia da Covid-19 até a crise climática.

A vice-secretária de Estado, Wendy Sherman, em declarações proferidas em 2 de setembro ao Centro de Diplomacia Pública na Escola Annenberg de Comunicação e Jornalismo da Universidade do Sul da Califórnia, afirmou que os Estados Unidos estão comprometidos com suas parcerias de longa data com as nações “dinâmicas e em crescimento” da região do Indo-Pacífico.

“As pessoas às vezes esquecem que os Estados Unidos são uma nação do Pacífico”, disse ela. “Somos uma potência do Pacífico não apenas por causa de nossa geografia no Oceano Pacífico, mas por causa de nossa economia, nossa cultura, nossa história e nossa profunda rede de alianças e parcerias na Ásia e no Pacífico.”

Em resposta aos desafios modernos, os Estados Unidos e os parceiros do Indo-Pacífico estão trabalhando para:

  • Construir cadeias de suprimentos mais resilientes.
  • Melhorar a segurança da saúde global.
  • Criar empregos e oportunidades.
  • Enfrentar a crise climática.

Tuíte:
Wendy R. Sherman: Uma das coisas que me dá força para continuar é a oportunidade de falar com os jovens. Foi um prazer conectar-me virtualmente com os alunos do Centro de Diplomacia Pública da Universidade do Sul da Califórnia ontem. Fiquei orgulhoso de ver seu interesse pelo mundo e compromisso com a missão da diplomacia. @USC  @PublicDiplomacy  @DeputySecState

Wendy atribuiu às instituições multilaterais, como as Nações Unidas e o Banco Mundial, o fato de introduzir maior estabilidade após as guerras mundiais, a depressão global e a pandemia da gripe de 1918, e disse que a cooperação internacional continua vital para a paz e a estabilidade.

Wendy também defendeu a ordem internacional baseada em regras como vital para um futuro seguro e próspero.

“Ter um conjunto de regras acordadas transparentes e consistentes para governar as relações internacionais, o comércio e as transações na internet, e no campo de batalha — essa é a própria definição de um campo de jogo nivelado”, disse ela.

Nos últimos meses, Wendy viajou muito pelo Indo-Pacífico. Ela se reuniu recentemente com autoridades de países como Tailândia, Indonésia, Mongólia, Japão e República da Coreia visando tratar de prioridades comuns, incluindo a crise climática, o combate à pandemia e a recuperação econômica pós-Covid-19.

Em uma reunião de 2 de setembro, Wendy e o secretário de Relações Exteriores da Índia, Harsh V. Shringla, discutiram o aumento da cooperação por meio da parceria do Quad. O grupo, que também inclui Austrália e Japão, está empenhado em defender a democracia e promover a prosperidade na região do Indo-Pacífico.

A fim de aumentar as vacinações em todo o Indo-Pacífico, as nações do Quad estão trabalhando para financiar, fabricar e distribuir pelo menos 1 bilhão de doses de vacinas contra a Covid-19 seguras e eficazes até o final de 2022.

Wendy também ressaltou a prática de coerção por parte da República Popular da China (RPC) contra outras nações e abusos dos direitos humanos que violam a ordem internacional baseada em regras. Ela declarou que o governo dos EUA continuará a desafiar o comportamento da RPC que vai contra os valores compartilhados dos Estados Unidos e de seus aliados.

Wendy acrescentou que os Estados Unidos buscarão cooperação com a RPC sempre que possível, em questões como a crise climática e a segurança sanitária global. Ela reconheceu que outras nações podem estar buscando parcerias tanto com os Estados Unidos quanto com a RPC.

“Não estamos pedindo aos países que escolham entre os Estados Unidos e a China”, disse Wendy.

Ela também disse ao público de estudantes universitários presentes que os jovens de uma nação costumam ver melhor os desafios que um país deve enfrentar e saber como enfrentá-los.

“As questões pelas quais tantos de vocês são apaixonados, desde as mudanças climáticas à saúde pública, à equidade racial e de gênero, aos direitos humanos, estão cada vez mais na vanguarda da nossa diplomacia”, afirmou Wendy. “E espero que elas fiquem lá por muitos anos.”